Usando peças do câmbio da CG 125 Honda

3 de abril de 2010

Passei alguns dias do final do ano passado correndo atrás de peças de câmbio de CG 125, fui em todo tipo de loja, desde autorizadas até oficinas fundo de quintal. Porém a resposta mais comum era; não temos; quando quebra jogo fora/vendo ferro velho; veja na oficina “X” no bairro “Y”, entre outras. Depois de muitas oficinas passadas tudo o que eu tinha conseguido era Lixo, engrenagens de dentes quebrados ou lascados(ou seja, lixo), Engrenagens de motos diferentes(nenhuma encaixa em nenhuma). Enfim... Dias perdidos.

Por ultimo deixei para passar em uma loja que retificava motores de motos, que sempre estava fechada. Até que um dia peguei o Dono da loja lá, o Ganso!
Foi uma maravilha!!
O Ganso tinha algumas Caixas de peças de motos guardadas na oficina... Muita coisa mesmo.
E pude pegar todas as peças que quis de graça, na faixa! Realmente tenho que agradecer a pessoas como este mecânico! Sem eles os projetos de fundo de quintal estariam falidos! Valew Ganso.
Bem, ai estão os meus achados:
Este eixo será fundamental para o sistema de marchas, pois comutará as engrenagens. Infelizmente algumas não serão usadas, mas como ele já está temperado complica usinar ou mesmo cortar. Porém pretendo adaptar como está.
O importante de encontras todas as engrenagens da mesma moto era o módulo.
O módulo é a relação entre o Diâmetro primitivo da engrenagem e o número de dentes. Ele está diretamente ligado ao Passo da engrenagem. Se o módulo não for o mesmo, as engrenagens não se encaixarão, pois o passo dos dentes será diferente.
Assim, padronize para não sofrer.

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Sistema de rádio controle e receptor

1 de abril de 2010

Embora a Futaba seja uma das marcas mais famosas juntamente com a JR (ambas Japonesas) depois de muita pesquisa optei por comprar um Spektrum (Americano). Isso devido ao ótimo preço dos rádios e a confiança que ganhei neles quando trabalhava com robôs, usando 2,4GHz, ao invés dos 72MHz ou 75MHz tradicionais(com aquelas antenas gigantes). É um rádio muito seguro, cheguei a testar bastante um DX5e (5 canais) e mesmo simples é muito funcional.
Mas qual rádio da Spektrum escolher?
Neste projeto eu necessitava de um sistema mais completo de rádio, com mais opções e programável, pois eu ainda tenho alguns planos para o projeto que necessitarão de canais extras. O Rádio de 7 canais da Futaba era ótimo para o cargo, chaves com mola, dual-rate, programação simples, entre outros, porém o preço era proibitivo e eu não estava encontrando a versão de 2,4GHz, fora que os receptores são muito caros quando se precisa de mais de 1.
Assim, depois de alguma pesquisa opitei por um DX6i da Spektrum, entretanto durante minhas investigações e consultas ao Dudu Evristow, Leandro Sigma e ao Paruvitu fui informado que o antigo DX6 era melhor que o DX6i por alguns motivos que me fogem a memória agora, porém encontrar este rádio antigo não estava fácil (nem usado, nem no Ebay!). Assim cheguei à conclusão que seria melhor subir um degrau, pegando um DX7, que é um ótimo rádio e eu ainda poderia usá-lo em outros projetos futuros. Procurar este rádio no Ebay é sacanagem... Os preços são ótimos, mas importá-lo não vale à pena. O que você vai pagar de impostos sobe tanto o preço que mais que dobra. Fiquei algumas semanas pesquisando por ele até que encontrei um sendo vendido no Mercado Livre, usado, porém muito bem cuidado. O preço era incrível, porém ele estava com o plástico da antena trincado e sem o receptor e os servos (era de um antigo aeromodelista). Mesmo assim ainda estava com um preço muito bom e depois de umas reviravoltas e me certificar de que era o melhor negócio, comprei-o.
Adorei o rádio, estava realmente bem cuidado, e tinha todas as funções que eu queria. Coloquei a bateria e fui testá-lo (mesmo sem o receptor) queria ver como era a programação dele e display.  Brinquei com ele alguns poucos minutos quando a bateria acabou do nada, então coloquei para carregar. Dia seguinte tirei o sistema da tomada e tudo o que eu via na tela ao ligar era:  
“Backup error”
Meu! A partir daí começou uma guerra que durou mais de 2 meses e muito sangue!!
Descobri que apenas alguns raros rádios deste modelo (de um lote “X”) tiveram este erro de programação da Bios e que poderia dar "Bug" ao acabar a bateria sem desligar. A desgraça é que o último dono o usou por anos e não teve o erro e foi dar logo na minha mão! PQP!!!!!
E depois de ocorrido o erro, nunca mais! O rádio trava! Testei todo tipo de mandinga, manha, código secreto, bruxaria, feitiço, macumba e nada! Acreditem, se acontecer com você não tem solução, já era. Assim a única opção é levá-lo a uma autorizada para que a manutenção seja feita e o erro corrigido (que nos EUA é de graça, mas aqui é outra história). Porém caro leitor, só existe uma loja no Brasil que arruma isso, a Diniz Esteves, o que complica tudo.
Enviei emails tentando contacta-los em vão, nada de respostas. Até que resolvi ligar na loja que fica em Belo Horizonte, só ai comecei a ter retorno. Enviei o rádio para lá através de uma amiga. Ai ocorreu outro acaso fatídico, a garota por problemas próprios infelizmente não pode voltar,  só muito tempo depois conseguiu deixar o rádio na loja. Ufa!
Em algumas semanas ele ficou pronto e a antena foi também trocada, maravilha. Mas ficou salgado, sendo que era só re-instalar o software da Bios e trocar uma antena. Fazer o que.
Mais alguns dias de espera e o rádio finalmente chegou. Aleluia!
Nesta, eu já havia comprado o receptor, e ele já havia chegado. Também, depois de tanto tempo de espera.

Fui à procura de receptores e como queria pegar um receptor que também fosse compatível com as competições de robôs, optei por um BR6000 simples e funcional.
Comprei no Ebay e chegou direitinho, ótimo preço. Dica do Leandro Sigma (Valew Leandro).
Como a bateria original do DX7, que já é ruim, estava zoada eu teria que comprar outra, porém depois de um papo com o Paruvitu mudei de idéia, passei para uma de Lítio-Polímero. Muito mais durável e leve, adquiri pela Hobbyking. Como já estava pegando outras coisas por lá na época (servos, conectores, etc...), aproveitei a carona do frete e juntei tudo. Esta bateria dura muito, vale à pena. Ótima mesmo!
Por fim consegui ter o sistema de rádio completo, é um ótimo produto. Pena o sistema de manutenção de rádios aqui no Brasil ser tão ineficiente e os preços tão proibitivos.
Grande abraço e até a próxima.

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Absorvedor de Impactos

30 de março de 2010

Embora estivéssemos falando de um servo de 33 kgf*cm eu temia usá-lo sozinho, ainda mais na lama, assim para garantir e já abusar coloquei 2 servos em paralelo, 66 kgf*cm devem dar conta do recado com folga. Feito isso parti para os desenhos.
No começo pensei em muitos tipos de direção, com servos deitados, alavancas, etc. Mas por fim fiquei satisfeito com o desenho acima. Porém é possível ver que ele tem um "sistema estranho" no centro, isso foi o que mais me consumiu neurônios. É um absorvedor de impactos!
Como assim?
Bem, imagine que você está correndo a toda velocidade e de repente pega uma pedra com a roda, ou bate em uma guia de rua, se este tranco for transmitido para o Servo... Mesmo que ele seja forte como este, já era! És Finito!
O tranco vai quebrar os dentes de alguma engrenagem interna do servo e lá se vai todo o seu investimento pro ralo. Assim você deve segurar isso antes do servo, usando um absorvedor de impacto.

Claro que existem muitos modos de se fabricar um sistema deste, ele pode usar molas, borrachas, lâminas de aço mola, etc... Pode ser feito em torre, em prato ou disco, enfim, existem muitas maneiras, esta foi a minha, solte sua mente e invente uma.
Grande abraço.

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Servos da Direção

29 de março de 2010

Durante o projeto do Chassi frontal, vi que muito provavelmente os servos comerciais “Standard” não dariam conta de guiar as rodas. Pelo fato de usar pneus de 250 mm de diâmetro e do projeto ser todo feito em aço, a inércia lutaria contra o servo nas curvas, forçando ele a deixar as rodas retas. Além destes problemas vamos ter um outro complicador, Barro.
Pense naqueles vídeos onde caminhonetes entram na Lama mais funda (ou se já andou de Jipe, é isso!) e as rodas ficam completamente envolvidas em barro, virar estas rodas dentro da Lama impõe uma enorme resistência ao sistema de direção.
Assim fui à procura de servos Realmente Grandes, mas que fossem acessíveis (sempre este empecilho, hehehe). Duas ótimas lojas para procurar estas tranqueiras são a Himodel e a HobbyKing.
Nesta pesquisa cheguei ao Servo S8166M.
Ficha técnica:
Peso: 154g
Dimensões: 75 x 59 x 27 mm
Torque: 33 kgf*cm
Velocidade: 0.21 deg/sec (não é dos mais rápidos, mas pelo torque vale muito!)
Rolamentos Duplos e Engrenagens em Metal.

Ao abrir descobri que uma engrenagem primária era de Nylon, porém como ela é larga e os dentes são relativamente grandes, não haverá problema. O fato de ser primária também ajuda, pois ela não vai sofre a carga direta. Uma coisa legal é que ele possui borrachas de silicone em todas as tampas, o que ajuda muito na vedação contra água e terra.

Este servo aparece em duas marcas diferentes, a Turnigy e a SpringRC
Mas descobri que na Verdade, ele é da SpringRC, mas a Turnigy deve ter feito um acordo comercial para revender com o logotipo dela em outra loja.

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Sistema de Freio

27 de março de 2010

É engraçado pensar em um sistema de freio para um carrinho RC. Se olharmos, a maioria dos carrinhos pequenos (escala 1/10) elétricos não possui sistema de freio, afinal quem segura o carrinho é o próprio motor (freio motor) e os atritos naturais do carrinho como pneus, buchas de plástico etc. Fora que todos são leves, (baixa inércia) o que contribui para parar mais rápido. Ou ele encontra uma parede (muito mais comum, hehehe).
Porém, pense agora que este projeto (escala 1/4) é um carro que pode facilmente atingir altas velocidades, e que possui uma grande massa e quando acelerado não vai parar sozinho. Mesmo que use o freio motor, como a moto-serra possui uma embreagem, ela vai abrir assim que a rotação abaixar muito (2.500 RPM), deixando o carro solto e desgovernado em “ponto morto”. E quando parado, basta uma pequena inclinação e ele já vai sair andando novamente. Assim um sistema de freio torna-se vital.
Pensei em freios hidráulicos de bicicleta, mas ficaria bem salgado. A opção mais próxima são os freios a disco de bicicletas, por cabo.
Encontrei um bem simples, mas que me atendia por completo. Como comprei pelo Mercado Livre, consegui comprar só uma “Pinça” de freio e não o jogo. Digo isso, pois não vou colocar um disco de freio em cada roda! Como o sistema das rodas está todo ligado por engrenagens, em tração 4x4 sem diferencial (afinal é um carro para terra), se você frear o eixo principal, você freia todas as rodas.
A Pinça é do modelo WinZip para discos de 160 mm.
Porém, um disco de 160 mm seria um exagero enorme, não precisamos parar uma pessoa e sua bicicleta, mas sim um protótipo bem mais leve. Desta forma não vou usar o disco original e sim um menor feito em aço inox (em azul na imagem abaixo).
O disco eu pretendo cortar a Laser, junto com toda a estrutura que será de aço simples.
Mas esta é outra história...

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Caçando rolamentos e juntas universais

25 de março de 2010

Depois de alguns rascunhos cheguei a um modelo bom de Cubo de Roda e suporte traseiro.
O que me tomou mais tempo foi a escolha do sistema de união móvel entre os eixos. Tradicionalmente os carros de passeio usam homocinéticas, ou outros tipos de juntas universais, porém quando cotei uma simples junta universal levei um susto! Inviável! Ainda mais neste caso onde o carro teria tração 4x4.
Por fim optei pelo sistema mais simples, conhecido como “Dog Bone”, onde um eixo com pinos corre em copos com rasgos que transmitem o torque ao eixo.
Depois de resolvido a junta universal, passei para a fixação do Cubo da roda no eixo. Inicialmente pensei em usar um eixo sextavado, depois um chavetado, mas por fim optei pelo mais prático, um pino, como a maior parte dos carrinhos no mercado. Mas claro que é um pino de aço endurecido e de diâmetro apropriado.
Neste corte é possível ver que já escolhi os rolamentos. Isso foi um ponto de muita atenção, pois normalmente rolamentos é Luxo em projetos simples, devido ao preço pouco convidativo. Mas neste caso era não só necessário, como vital caso eu quisesse uma boa durabilidade do projeto. Padronizei o Carrinho inteiro (caixa de marchas, rodas, transmissão, etc...) em apenas 2 tipos de rolamentos. O que facilitaria muito a manutenção e também a compra.
Foram eles:
- 6001 ZZ (diâmetro interno de 12 mm)
- 6002 ZZ (diâmetro interno de 15 mm)
O “ZZ” significa que são lacrados com tampas de aço para evitar penetração de sujeira.

Escolhi esta família (600x), pois são os mais simples e conseqüentemente os mais fáceis de encontrar. Depois de alguns dias de pesquisa, o melhor preço incomparável foi os da FECH Rolamentos.
- 6001 zz = R$ 2,96 a unidade
- 6002 zz = R$ 3,20 a unidade
Claro que pelo preço está na cara que é da China, e a qualidade certamente é mais baixa que um SKF ou NSK, porém como é um projeto piloto, está ótimo. Maravilha!

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Sobre a Oficina

A Oficina foi especialmente criada para servir como canal de divulgação e incentivo a projetos "DIY". (Faça você mesmo!)
Aqui será registrado o andar de alguns trabalhos meus, espero que sejam úteis e possam instigar outras pessoas a também iniciar seus próprios projetos. Entretanto, ocasionalmente pode aparecer alguma coisa estranha aqui, fora do tema. Um devaneio ocasional...
Enfim... Nada mais normal

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