Absorvedor de Impactos

30 de março de 2010

Embora estivéssemos falando de um servo de 33 kgf*cm eu temia usá-lo sozinho, ainda mais na lama, assim para garantir e já abusar coloquei 2 servos em paralelo, 66 kgf*cm devem dar conta do recado com folga. Feito isso parti para os desenhos.
No começo pensei em muitos tipos de direção, com servos deitados, alavancas, etc. Mas por fim fiquei satisfeito com o desenho acima. Porém é possível ver que ele tem um "sistema estranho" no centro, isso foi o que mais me consumiu neurônios. É um absorvedor de impactos!
Como assim?
Bem, imagine que você está correndo a toda velocidade e de repente pega uma pedra com a roda, ou bate em uma guia de rua, se este tranco for transmitido para o Servo... Mesmo que ele seja forte como este, já era! És Finito!
O tranco vai quebrar os dentes de alguma engrenagem interna do servo e lá se vai todo o seu investimento pro ralo. Assim você deve segurar isso antes do servo, usando um absorvedor de impacto.

Claro que existem muitos modos de se fabricar um sistema deste, ele pode usar molas, borrachas, lâminas de aço mola, etc... Pode ser feito em torre, em prato ou disco, enfim, existem muitas maneiras, esta foi a minha, solte sua mente e invente uma.
Grande abraço.

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Servos da Direção

29 de março de 2010

Durante o projeto do Chassi frontal, vi que muito provavelmente os servos comerciais “Standard” não dariam conta de guiar as rodas. Pelo fato de usar pneus de 250 mm de diâmetro e do projeto ser todo feito em aço, a inércia lutaria contra o servo nas curvas, forçando ele a deixar as rodas retas. Além destes problemas vamos ter um outro complicador, Barro.
Pense naqueles vídeos onde caminhonetes entram na Lama mais funda (ou se já andou de Jipe, é isso!) e as rodas ficam completamente envolvidas em barro, virar estas rodas dentro da Lama impõe uma enorme resistência ao sistema de direção.
Assim fui à procura de servos Realmente Grandes, mas que fossem acessíveis (sempre este empecilho, hehehe). Duas ótimas lojas para procurar estas tranqueiras são a Himodel e a HobbyKing.
Nesta pesquisa cheguei ao Servo S8166M.
Ficha técnica:
Peso: 154g
Dimensões: 75 x 59 x 27 mm
Torque: 33 kgf*cm
Velocidade: 0.21 deg/sec (não é dos mais rápidos, mas pelo torque vale muito!)
Rolamentos Duplos e Engrenagens em Metal.

Ao abrir descobri que uma engrenagem primária era de Nylon, porém como ela é larga e os dentes são relativamente grandes, não haverá problema. O fato de ser primária também ajuda, pois ela não vai sofre a carga direta. Uma coisa legal é que ele possui borrachas de silicone em todas as tampas, o que ajuda muito na vedação contra água e terra.

Este servo aparece em duas marcas diferentes, a Turnigy e a SpringRC
Mas descobri que na Verdade, ele é da SpringRC, mas a Turnigy deve ter feito um acordo comercial para revender com o logotipo dela em outra loja.

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Sistema de Freio

27 de março de 2010

É engraçado pensar em um sistema de freio para um carrinho RC. Se olharmos, a maioria dos carrinhos pequenos (escala 1/10) elétricos não possui sistema de freio, afinal quem segura o carrinho é o próprio motor (freio motor) e os atritos naturais do carrinho como pneus, buchas de plástico etc. Fora que todos são leves, (baixa inércia) o que contribui para parar mais rápido. Ou ele encontra uma parede (muito mais comum, hehehe).
Porém, pense agora que este projeto (escala 1/4) é um carro que pode facilmente atingir altas velocidades, e que possui uma grande massa e quando acelerado não vai parar sozinho. Mesmo que use o freio motor, como a moto-serra possui uma embreagem, ela vai abrir assim que a rotação abaixar muito (2.500 RPM), deixando o carro solto e desgovernado em “ponto morto”. E quando parado, basta uma pequena inclinação e ele já vai sair andando novamente. Assim um sistema de freio torna-se vital.
Pensei em freios hidráulicos de bicicleta, mas ficaria bem salgado. A opção mais próxima são os freios a disco de bicicletas, por cabo.
Encontrei um bem simples, mas que me atendia por completo. Como comprei pelo Mercado Livre, consegui comprar só uma “Pinça” de freio e não o jogo. Digo isso, pois não vou colocar um disco de freio em cada roda! Como o sistema das rodas está todo ligado por engrenagens, em tração 4x4 sem diferencial (afinal é um carro para terra), se você frear o eixo principal, você freia todas as rodas.
A Pinça é do modelo WinZip para discos de 160 mm.
Porém, um disco de 160 mm seria um exagero enorme, não precisamos parar uma pessoa e sua bicicleta, mas sim um protótipo bem mais leve. Desta forma não vou usar o disco original e sim um menor feito em aço inox (em azul na imagem abaixo).
O disco eu pretendo cortar a Laser, junto com toda a estrutura que será de aço simples.
Mas esta é outra história...

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Caçando rolamentos e juntas universais

25 de março de 2010

Depois de alguns rascunhos cheguei a um modelo bom de Cubo de Roda e suporte traseiro.
O que me tomou mais tempo foi a escolha do sistema de união móvel entre os eixos. Tradicionalmente os carros de passeio usam homocinéticas, ou outros tipos de juntas universais, porém quando cotei uma simples junta universal levei um susto! Inviável! Ainda mais neste caso onde o carro teria tração 4x4.
Por fim optei pelo sistema mais simples, conhecido como “Dog Bone”, onde um eixo com pinos corre em copos com rasgos que transmitem o torque ao eixo.
Depois de resolvido a junta universal, passei para a fixação do Cubo da roda no eixo. Inicialmente pensei em usar um eixo sextavado, depois um chavetado, mas por fim optei pelo mais prático, um pino, como a maior parte dos carrinhos no mercado. Mas claro que é um pino de aço endurecido e de diâmetro apropriado.
Neste corte é possível ver que já escolhi os rolamentos. Isso foi um ponto de muita atenção, pois normalmente rolamentos é Luxo em projetos simples, devido ao preço pouco convidativo. Mas neste caso era não só necessário, como vital caso eu quisesse uma boa durabilidade do projeto. Padronizei o Carrinho inteiro (caixa de marchas, rodas, transmissão, etc...) em apenas 2 tipos de rolamentos. O que facilitaria muito a manutenção e também a compra.
Foram eles:
- 6001 ZZ (diâmetro interno de 12 mm)
- 6002 ZZ (diâmetro interno de 15 mm)
O “ZZ” significa que são lacrados com tampas de aço para evitar penetração de sujeira.

Escolhi esta família (600x), pois são os mais simples e conseqüentemente os mais fáceis de encontrar. Depois de alguns dias de pesquisa, o melhor preço incomparável foi os da FECH Rolamentos.
- 6001 zz = R$ 2,96 a unidade
- 6002 zz = R$ 3,20 a unidade
Claro que pelo preço está na cara que é da China, e a qualidade certamente é mais baixa que um SKF ou NSK, porém como é um projeto piloto, está ótimo. Maravilha!

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A busca pelos pneus

24 de março de 2010

Bem, este será um veículo grande frente os Carrinhos RC comuns, logo demanda pneus na mesma proporção. Comecei então a procurar por rodas e pneus para automodelismo. Embora exista uma enorme variedade, a maioria não é grande o suficiente, ou como não tem câmara, não suportaria o peso de um protótipo feito de aço. O preço destas rodas também bate níveis estratosféricos, o que acabou contribuindo para que eu acabasse vetando seu uso.
Assim parti para pneus de Mini Bugs e carrinhos de cortar grama.
Nesta categoria existem alguns modelos muito bons. Embora alguns sejam muito grandes e pesados para o meu uso. Gostei muito dos pneus da frente de carrinhos de cortar grama (aqueles de 13Hp) eram do tamanho ideal e bem largos... Muito fera!
Infelizmente as lojas complicam a nossa vida e só encontrava jogos completos a venda (2x frente e 2x traseiro). Como eu não queria o Enorme pneu traseiro do conjunto, não valia à pena. Nesta, busquei outro caminho.
Que tal rodas de um carrinho de mão? Ruim não é! Também acho, ficariam muito feias.
Porém, encontrei uma empresa que tinha algo muito próximo do que eu queria.
Depois de muita pesquisa cai no site da DRIMEC.
Eles possuem alguns carrinhos de mão que tem umas rodinhas muito invocadas.
E o preço! O melhor dentre todos os outros que eu havia cotado antes. Assim encomendei quatro rodas!
Para quem estiver interessado o modelo da roda é:

Roda Pneumática 1040
- 250 mm de Diâmetro e 90 mm de Largura
- Acompanha Pneu, câmara e cubo em aço com rolamento duplo para eixo de 5/8”.

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Projetando a Caixa de Marchas

23 de março de 2010

Com as engrenagens da CG 125 foi possível dar inicio ao trabalho, com desenhos e tudo, porém eu tinha poucas engrenagens, e não estava disposto a comprar outras ou fabricar sob medida. Fabricar sempre é o ideal, no projeto fica perfeito, legal. Mas com custo Zero isso é bem diferente, eu teria que usar peças compatíveis em maquinas existentes, ou o projeto não sairia do papel. Por isso, abandonei de vez a idéia da segunda marcha que eu ainda estava vacilante de aceitar. Melhor, fica mais simples e não piorar a complexidade do projeto nem o custo.

Assim idealizei o seguinte jogo de redução, com uma marcha à frente e uma ré.

Montei os itens sobre a mesa para ter uma idéia real de como ficaria. Isso ainda com a antiga moto-serra. O critico neste caso não era só o sistema de eixos, mas a transmissão de potência do mesmo para as engrenagens. Isso se daria pelo sistema de marchas, o eixo possibilitaria as engrenagens girarem livres sobre ele (Lá vem buchas (5 e 4) e uma caixa de óleo para complicar) no centro ficaria uma peça com garras (2) (comutador) que acionaria ora a Primeira marcha (1) ora a Marcha Ré (3), ou simplesmente ficaria no Neutro. Vide desenho abaixo. A engrenagem (6) seria responsável pela reversão do giro proporcionando a ré.

Este era um sistema funcional, porém de uma fabricação chata, pois necessitava de muitas peças usinadas. Eu sabia que a própria CG 125 tinha estas peças todas originais em sua caixa de câmbio. Seria mais fácil encontrá-las prontas, isso pouparia muito trabalho e gastos.
Mas por ora, vou manter assim para dar continuidade ao projeto. Assim que conseguir o jogo de engrenagens da CG mudo a caixa e o projeto das marchas.

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Mudança de Motor, e resolvendo problemas.

19 de março de 2010

Foi somente no começo de 2009 que esbarrei com as peças ainda esquecidas em uma caixa. Estavam guardadas embaixo da minha cama, na república. Foi neste dia que resolvi ir até o fim. Passei para o computador os rascunhos e fiz o projeto do Carrinho em Pro-ENGINEER, uma ferramenta CAD 3D. Com o Desenho em CAD foi muito mais fácil encontrar erros e fechar os pontos soltos.
Resolvi vender a antiga HUSQVARNA 61, pois ela estava difícil de adaptar para a minha idéia, e consegui ter acesso a uma STIHL 380. Um Grande monstrinho! Mas, nada na vida são Flores, a STIHL estava fundida e daria muito trabalho restaurá-la.
Só para vocês verem o Pistão fundido... Imprestável, ele e o Cilindro, ao fundo.
Assim, com o dinheiro levantado da HUSQVARNA fui atrás das peças da STIHL...
Levou meses e muitas visitas a lojas até que eu encontra-se as peças estragadas por um preço acessível. Consegui comprar o Pistão e Cilindro de uma outra moto-serra, que embora usados estavam muito bons e paguei uma ninharia. Perfeito! Agora que tenho o motor, posso continuar apostando no projeto.

Com o motor novo, consegui pensar em um sistema de transmissão por engrenagens cônicas, elas ligariam a caixa de marchas do fundo até a transmissão na frente. Passando por baixo do motor da STIHL, que possui uma depressão na base bem conveniente. Assim estava resolvido o problema da tração nas 4 rodas.
Usando uma polia antiga, que tinha em casa, mudei a idéia inicial (Que era usar correntes no motor) e usei uma correia em “V” no motor.
Esta foto do sistema está bem avançada à época, mas ilustra bem a polia com correia, movendo a caixa de marchas.
A caixa também encolheu, perdendo uma marcha. Descobri que daria muito trabalho montar a segunda marcha e o tamanho aumentava muito, o que era um fator critico. Desta forma ficou apenas Frente e Ré.
Depois da caixa de marchas, a transmissão para as rodas de trás era feira por corrente ASA-35(em verde). E daí para as rodas da frente por engrenagens cônicas(em vermelho) e um cardã.
Embora este sistema estivesse "bonitinho" e, a quem olha, parecesse tudo Ok! Haviam muitos pontos complicados. Eu não tinha todas as engrenagens que precisava, e tive que chutar algumas antes de ver se a CG 125 as tinha. O sistema de mudança de marchas estava desenhado mas não existia, eu teria que fabricá-lo completamente do zero, o que não era legal. E, eu tinha que encontrar Pneus...
Pneus?? sério... pois é, não é fácil como parece...
Abraços e até a próxima.

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Primórdios do Projeto: Veículo Rádio Controlado 1:4 de Escala.

A idéia de um carrinho rádio controlado à gasolina é velha. Começou em meados de 2004. Na época eu pretendia usar uma velha HUSQVARNA 61. Era um motor bom, com 60 cilindradas. Sobrava potencia para um carro deste tamanho.
Sobrava-me tempo, porém me faltava conhecimento e dinheiro, o que complicava muito o projeto.
Comecei com desenhos adaptando Catracas de bicicleta e peças de sucata. Mesmo assim o projeto estava fraco e ficaria ENORME em tamanho, devido as "gambiarras".
Tudo Graças a minha idéia fixa de que o carrinho fosse:
  •  4x4 Full.
  •  Tivesse 2 marchas a frente e ré (algo inexistente na maioria dos carrinhos de controle a Glow).
  •  Marchas fossem acionadas por rádio.
Complicado, depois de muita teimosia o projeto foi arquivado.
Ele ressuscitou muitas vezes depois disso, sempre anexando desenhos novos.
Depois das catracas de bicicleta, mudei para um sistema de correias em “V”, depois corrente industrial. Só que deixar o sistema 4x4 era complicado. Sempre uma correia ou corrente cruzava com o motor e ai gerava uma enorme dor de cabeça com a realocação do sistema. Nesta mudei milhares de vezes...
Por fim consegui em uma loja de Motos algumas engrenagens Grátis da CG 125 da Honda. Isso me abriu muitos horizontes. Com elas a caixa de marchas avançou com mais facilidade e começaram os desenhos. Embora a Transmissão para as 4 rodas ainda fosse um problema não solucionado.

Novamente, por falta de verba e tempo (Com a faculdade o tempo acabou também) o projeto voltou para gaveta e com uma enorme chance de ser esquecido.

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O início!

6 de março de 2010

Depois de algumas semanas ensaiando a criação do Blog... Estamos no AR!
Ainda falta trabalhar o Template para que fique mais dentro das minhas espectativas (está verde, tenho que mudar estas corres), e definir alguns pontos. Mais uma semana e vai estar tudo Ok.

Primeiramente Bem vindos! E sintam-se livres para pesquisar e perguntar.

Estou com 2 trabalhos em curso e vou postar seu avanço conforme houver oportunidade.
O primeiro é um Carro 1:4 de Escala! ENORME! Com um motor 2T a gasolina com 72,2 Cilindradas. E, claro, rádio controlado.
O segundo é um Robô de Combate categoria: Beetleweight . Muito menor do que todos os outros que eu tenha feito. Na verdade é o menor de todos. Espero que o Lenz não "negue fogo" em abrir a competição aqui no Brasil, hehehheh.

Todos já estão bem adiantados, e o blog devia ter saído antes (alguns anos antes).
Logo, vou iniciar eles recapitulando desde o passado até o presente.

Grande abraço

Wurs

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Sobre a Oficina

A Oficina foi especialmente criada para servir como canal de divulgação e incentivo a projetos "DIY". (Faça você mesmo!)
Aqui será registrado o andar de alguns trabalhos meus, espero que sejam úteis e possam instigar outras pessoas a também iniciar seus próprios projetos. Entretanto, ocasionalmente pode aparecer alguma coisa estranha aqui, fora do tema. Um devaneio ocasional...
Enfim... Nada mais normal

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