Pinball Flying Carpet - Vídeo

25 de maio de 2010

Poucas pessoas já tiveram a chance de jogar em um Pinball legitimamente Eletro-Mecânico, escutar seus sons e sentir o ar nostálgico que passa! Assim resolvi reunir algumas cenas para ilustrar o funcionamento deste tipo de máquina e também seus sons e detalhes, desta forma trazendo um pouco mais de informação e curiosidades aos leitores do Blog.
O vídeo também mostra como alguns itens da máquina estão deteriorados, necessitando passar por uma reforma.
Pela falta de “traquejo” em programas mais ousados fiz este vídeo no Movie Maker. Ficou ótimo, mas ao enviar para o YouTube ele borrou alguns textos. Assim coloquei legendas para facilitar.
Espero que gostem.

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Revivendo um pinball Eletro-Mecânico de 1972

24 de maio de 2010

A História da Máquina:
Quando eu era pequeno e ia visitar minha bisavó sempre notava lá uma antiga máquina de Pinball, só a vi ligada pouquíssimas vezes, e quando queria ligar sempre vinha alguém e falava que a máquina não funcionava direito, ou que não era pra mexer, que fazia muito barulho, estas coisas. Visto minha constante curiosidade um primo do meu pai que era dono da máquina um belo dia disse que se eu a quisesse podia levar! Pois a máquina estava “estragada e com vidro quebrado”, ocupava um espaço enorme e “não servia pra nada” e talvez eu pudesse desmontar e aproveitar alguma coisa. Isso foi em meados de 2000/1999 não lembro ao certo.
Da casa de minha bisavó a máquina veio para minha garagem e aqui descobri que na verdade ela funcionava, só estava com mau contato na tomada e algumas peças estavam gastas e muito, mas muito sujas.
Este Pinball proveu muita diversão aqui em casa, desde festas de aniversário a churrascos, porém dava muitos defeitos devido aos problemas acumulados.
Foi então que ainda no cursinho pré-vestibular desmontei boa parte da máquina e re-pintei e limpei. Melhorou muito, porem com isso encontrei mais problemas que na época não podia solucionar sem um conhecimento mais profundo do assunto. Remontei o Pinball ainda com o velho vidro quebrado e assim ficou até os dias de hoje.

Descobrindo as origens:
Aproximadamente um mês atrás, durante uma conversa com o Arao Hayashida surgiu o assunto “fliperama” e acabei citando a máquina. Logo ficamos curiosos para descobrir de onde a mesma tinha vindo, quem fabricou, estas coisas. E foi muito surpreendente encontrar estes dados todos na Internet.
Segue a ficha para vocês:
Nome da Máquina: Flying Carpet
Fabricante: D. Gottlieb & Company (1931-1977)
Modelo Número: 310
Tipo: Eletro-Mecânica (EM)
Produção: 3.170 unidades (entre 1972 e 1973)
Características: 2 Flippers , 3 Pop bumpers e 12 Standup targets.

Realmente é impressionante ver que uma máquina desta tem quase 40 anos e ainda funciona.
E o fato de não ter nenhum transistor, ou circuito integrado ou nada parecido deixa no ar uma grande curiosidade. Esta máquina foi feita integralmente a mão, usando apenas lâmpadas, chaves metálicas e eletroímãs (aqui conta desde bobinas com núcleo móvel até relés). Enfim é uma tradicional máquina Elétrica com lógica Mecânica! Acho isso algo realmente notável.

O Pinball Flying Carpet – Gottlieb 1972:
Esta tampa da frente está uma droga, terei que desmontar tudo isso para pintar. A estrutura de madeira do Pinball também terá que ser toda lixada e pintada pois está muito deteriorada, fora que o antigo dono que a comprou parece que a re-pintou com cores diferentes da original.
 Estado precário das borrachas, a branca ainda é original já as pretas foram trocadas posteriormente devido à falta de material similar para substituição no Brasil.
"Oring" de borracha completamente deteriorado.
Visão da mesa. Nota-se que o Flipper da esquerda da foto está quebrado, este vai ser mais um item que vou ter que caçar na internet.
A pintura, embora esteja boa, penso em refazê-la. Esta nem se compara a original que estava detonada. Tive que repintar esta mesa com pincel. Horas de trabalho e muita dor de cabeça. Porém ainda acho que é possível fazer algo melhor hoje.
Frente em chapa de aço. É possível ver a esquerda uma contagem de bolas que vai até 5, fora uma Luz para o Game-Over. Entretanto este painel foi desativado pelo dono da loja, e ainda não consegui achar qual dos muitos fios cortados é este.
Aqui também obtemos uma pista da loja onde esta máquina era usada: Metrópole Diversões.
Infelizmente o resto do papel foi “comido” por um rato! E esta Loja já deve ter fechado a pelo menos 20 anos.

De volta ao passado:
Bem, não começamos isso para ficar mostrando fotos de cima, vamos ao que interessa! Vamos abrir esta máquina!
Depois de remover a barra cromada e o vidro quebrado é possível tirar a tampa metálica branca. Aqui vemos o trilho por onde a bola é conduzida e as luzes do painel (que ainda não funciona).
Embaixo da tampa existe uma trava muito parecida com a de um capô de carro. E mais surpreendente é ver que a máquina abre exatamente como um capô.
Vista da parte de baixo da mesa.
Infelizmente dá pra ver que existem alguns fios cortados sem destino certo. E o mais impressionante é que todos os fios são revestidos de linha! É isso mesmo, linha de algodão! Tecido nada de plástico!
Caramba! É chave que não acaba mais. E só de fios, dá pra perder a conta.
Vista geral da parte de baixo da máquina.
Informações na parede interna sobre o transformador e o motor das chaves.
Quadro de fusíveis e contador de moedas. Visivelmente instalado posteriormente pela loja, pois não é contemporâneo ao Pinball. Ao Lado vemos um pendulo que é o “Tilt”.
Este é o melhor!!! Ninguém acreditaria se eu falasse sem mostrar a foto, mas isso é um Xilofone! Que?? Bem, eu explico. Como na época não havia como gravar sons e músicas temas para os jogos e os aparelhos que gravavam músicas em fita magnética eram caros e complexos, o meio mais fácil de ter música em seu Pinball era tem os instrumentos musicais dentro do Pinball! Este Xilofone possui 3 notas musicais, que são tocadas individualmente por 3 eletroímãs compondo os sons da máquina. Para completar existe ao lado um eletroímã em uma base rígida de aço, ao ser acionado ele movia o núcleo criando uma grande pancada com um barulho característico em todas estas máquinas, Bump! Usado em pontos especiais do jogo. E você achava toscas as músicas do ATARI! Hehhehe.
Atrás do painel podemos ver um sistema muito doido de contagem de pontos e controle de bônus. Ao centro existe um controle por pinos para mudar os pontos originais, que já foi muito zoado. Terei que “setar” isso depois.
Detalhe do contador. Internamente 2 solenóides somam, ou subtraem números ao disco. Chaves metálicas atuam como sensores a cada volta.

Primeiros trabalhos:
Como dito, eu já havia restaurado a mesa da máquina no passado, porém ainda é possível melhorar a pintura. Mas isso vai ficar mais pra frente.
Como o vidro estava quebrado a muito tempo e é um item relativamente fácil de consertar ele foi a primeira melhoria. Afinal o antigo vidro estava deixando entrar muita sujeira no Pinball.
Retirando o vidro dá pra ver seu péssimo estado, além do topo quebrado na diagonal e protegido com fita isolante (para não cortar a mão) a base está com as duas pontas quebradas.
Detalhe da base do vidro quebrado ao lado do vidro novo.
Comparativo entre vidro quebrado e novo.
Vidro trocado!
Com o vidro novo no lugar pelo menos a máquina não irá deteriorar mais a mesa. Agora vou começar a caçar as peças quebradas para substituição, porém o Grande Trabalho mesmo será desmontar isso tudo e pintar.
E o Grande Trabalho 2 a Missão será limpar todos os contatos elétricos e arrumar os fios cortados e sistemas gastos como contatos, peças móveis e solenóides queimados. E debugar completamente!
Só de Lâmpadas vou ter que comprar uma caixa com pelo menos 20.
E o mais curioso, são lâmpadas de carro! A máquina tem soquetes de carro!Carros antigos, diga-se de passagem, mas as do fusca já servem como uma luva! Hehehe
Grande abraço e até a próxima!

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Tirantes da direção e rótulas

18 de maio de 2010

Inicialmente havia optado por usar rótulas de "amortecedores de porta mala" para a tarefa de tirantes das rodas. A peça plástica (luva da rótula) é fácil de ser encontrada em qualquer sucata, você pode obter amortecedores velhos e deles retirara-las. As rótulas metálicas que são um pouco mais chatas, mas as encontrei em um ferro velho de carros.
Cheguei a desenhar o sistema inteiro, mas depois comecei a achar ruim o sistema de encaixe disso! A fixação se dá por uma rosca “soberba” tipo de parafusos de madeira, e não gostei muito. Fora que este sistema não me dava muita opção de regulagem dos tirantes.
O que eu precisava mesmo era de rótulas de verdade!
Existem basicamente 2 tipos de rótulas mais conhecidos:
            
Tipo Macho e Tipo Fêmea.
Como minha idéia era usar fusos roscados como tirante, para que pudesse ter alguma regulagem, optei pelo modelo Fêmea.
Porém fiquei chocado com o preço destes itens. São mais caros que rolamentos! Nossa!
Rodei lojas sem sucesso. Todos os preços muito elevados.
A melhor opção veio novamente da Internet.
Entre os tantos tipos de rótulas optei pelo modelo JAF-6 da A.T.I. Brasil
São rótulas metálicas fêmeas padrão M6 métrica.
Muito legal as peças, e muito bem acabadas.
Vão deixar o sistema de direção bem mais robusto e confiável.

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Servo do Comutador de marchas

9 de maio de 2010

Inicialmente havia comprado este servo para mover as rodas, é um servo de 16,8 kg e parecia uma boa escolha para o serviço, porém como o projeto foi complicando e se tornando maior e mais “ogro”, o servo ficou pequeno, assim recebeu a função de comutar as marchar do carrinho.
Entretanto é um servo bem forte e de preço imbatível, novamente um servo da SpringRC.
Ficha técnica:
Modelo: S4315M - SpringRC
Peso: 60g
Dimensões: 42 x 20,5 x 42 mm
Torque: 16,8 kgf*cm
Velocidade: 0.16 deg/sec
Rolamentos Duplos e Engrenagens em Metal.
Este realmente é competamente em Metal como dito no anúncio. Fiz alguns testes e pareceu bem rápido em 6,0 V. Um dado legal deste servo também é a presença de vedação por borracha de silicone vermelho. Um pequeno detalhe mas que dá uma boa ajuda na conservação do servo.
Para encontrá-lo, um bom site para procurar é a Himodel.

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Comutador de marchas

8 de maio de 2010

Para realizar a troca de marchas, desenvolvi um sistema de garfo(muito comum na maioria das motos). Este garfo segura e muda a posição de uma engrenagem no eixo. Esta, por sua vez, acopla em suas vizinhas através de “dedos” ou “garras” laterais que movem a engrenagem acoplada.
Vejam uma vista do sistema aberto, sem peças na frente para atrapalhar.
A fim de facilitar a visualização da mudança das marchas, colori de dourado a engrenagem comutadora. Vamos ver como isso funciona:
 Marcha Ré
Ponto Morto
Marcha Avante

Agora, para mover o sistema vamos usar um servo-motor comum.
Este servo ficará montado no exterior da caixa de engrenagens, e por cima uma tampa isolará o sistema.
Como as marchas podem se tornar uma carga um pouco pesada para um servo comum, escolhi um modelo mais forte, tratarei dos detalhes deste servo no próximo post.
Grande abraço

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Rodas fazem toda a diferença

1 de maio de 2010

Embora a idéia seja de um veículo Off-Road, é claro que ele também vai dar seus passeios no asfalto. Porém, no asfalto, rodas menores e largas dariam muito mais estabilidade ao protótipo. Lembrei que no computador ainda tinha as rodas de outro projeto em CAD, e que poderiam ser uma boa opção para um comparativo, então fiz alguns testes:
 Nossa! Que diferença!
Só de mudar as rodas parece outro carro. Impressionante como uma peça, como a roda, pode mudar tão radicalmente o visual de um carro.
Claro que isso foi apenas um teste, mas que ficou legal isso ficou!
Segue mais uma foto e até a próxima.

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Sobre a Oficina

A Oficina foi especialmente criada para servir como canal de divulgação e incentivo a projetos "DIY". (Faça você mesmo!)
Aqui será registrado o andar de alguns trabalhos meus, espero que sejam úteis e possam instigar outras pessoas a também iniciar seus próprios projetos. Entretanto, ocasionalmente pode aparecer alguma coisa estranha aqui, fora do tema. Um devaneio ocasional...
Enfim... Nada mais normal

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