Reunindo as primeiras peças

28 de abril de 2010

Hoje reuni as peças que já possuo para ter uma idéia, um pouco mais real, de como o projeto ficará. Nossa! Vai ficar enorme, hahaha que exagero! Claro que como tudo ficou no chão, sem escala deve estar um pouco maior do que será.
Isso me fez pensar que ainda não joguei todas as peças em uma planilha do Excel para ter uma idéia aproximada do peso final. Tenho que providenciar isso! Não pode ficar pesado demais, ou não vou conseguir carregá-lo.
É bom que aproveito e otimizo as peças maiores e mais pesadas.
Agora mais um pouco de fotos.
O chassi é o que mais faz falta nestas fotos, realmente a estrutura é a maior parte do carro.

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Como usar uma bateria de LiPo no DX7 com segurança

27 de abril de 2010

Estou usando uma bateria de Polímero de Lítio ao invés da bateria Original do controle Spektrum, com isso fiquei um pouco na dúvida se realmente não teria problema usá-la no controle. E quando a bateria estiver acabando, será que o controle avisaria antes de chegar ao nível crítico em que as Lipos não carregam mais?

Para solucionar estas perguntas dei uma boa olhada na Net e entre outros artigos encontrei um ótimo no site UK Hile Log. Outra boa fonte de informações é o Fórum do Site E-Voo.
Em suma a bateria original do DX7 de Ni-Mh quando carregada no máximo chega próximo de 11,6V. Porém uma de LiPo de 3 células carregada atinge 12,6V. Embora o controle suporte esta sobre tensão  de 1,0V ela não é recomendada, pois o regulador do controle pode aquecer demais e acabar queimando. Mesmo analisando a tensão base de cada bateria já é possível ver a sobre tensão.
1Ni-Mh tem 1,25V, vezes um Pack de 8 temos um total de 10V
1LiPo tem 3,7V, vezes um Pack de 3 temos um total de 11,1V

Agora, qual a tensão mínima na qual a bateria de lítio deve ser corta-da para que não estrague?
Segundo o Fabricante 3,0V por célula, e em casos limites 2,5V, mas não recomendo algo tão baixo. Assim temo que a tensão de corte de um Pack de LiPo de 3S seja 9,0V.
Como a tensão mínima de funcionamento do controle (TX) é por volta de 8,5V, quando o controle alarmar avisando que a bateria está baixa pode já ser o Fim da LiPo pois pode ocorrer alguma diferença no balanceamento do Pack e alguma célula morrer abaixo dos 2,5V. Para evitar que a bateria descarregue demais e também que ao ficar totalmente carregada ela tenha uma sobre tensão, vamos usar um Diodo. O diodo provoca uma queda de tensão que é proporcional a corrente. Logo nada de acreditar nesta Lenda de que todo Diodo dá 0,7V de queda, isso varia com o equipamento.
Para conferir o que estou falando vejam o DataSheet da família 1N4001
Embora alguns sites digam para colocar 2 diodos em série, que é uma atitude mais conservadora, optei por um único mesmo, explicarei porque.
Usar 2 diodos daria uma queda de 1,4V(ou mais) na bateria e quando o controle apita-se com 8,5V na verdade a bateria ainda teria 9,9V e estaria apta a ser usada mais um pouco.
Porém com 1 diodo ficamos com 9,2V ou mais. O que garante pelo menos os 3,0V mínimos nas células e ainda teria uma sobra para erros de balanceamento. Lembrando que ela pode chegar até 2,5V(crítico).
Este diodo também auxiliaria na queda de tensão da bateria quando carregada no máximo para que não force o regulador de tensão.
Para tanto se coloca um diodo em série com o sistema para promover a queda de tensão. Mas é importante salientar que caso o cabo que liga no controle seja modificado com o diodo ele NÃO poderá ser mais usado para carregar a bateria. Somente drená-la.
Logo, deixe separado outro conector para carga, que neste caso será o padrão Futaba.
Corte o fio que receberá o diodo, porém antes de soldá-lo teste o diodo para garantir que está na posição certa. Se o mesmo for colocado invertido irá funcionar como uma válvula, impedindo que o circuito seja fechado. Para testar isso você pode usar desde um multímetro, até um simples LED com um resistor (meu caso! Heheh), acendeu OK não acendeu, inverte o diodo, simples.
Agora é só soldar o diodo. Cuidado pra não esquentar demais!
Só não se esqueça de adicionar o "termo contráctil" antes de soldar a ultima perna.
Bateria Pronta para uso!
Depois de tudo montado, medi a bateria com um multímetro e obtive o valor de 11,73V
Coloquei a bateria no Controle e liguei para que o diodo desse seu valor real, proporcional a corrente consumida pelo controle (TX). Medindo direto no plugue conectado ao rádio obtive 10,94V o mesmo valor que pode ser lido no visor acima, 10,9V
Assim temos que o diodo provocou uma queda de 0,8V.
Lendo este valor na tabela referente do DataSheet encontramos um consumo de aproximadamente 0,2A, desta forma podemos até calcular a duração desta bateria no rádio.
Se a bateria possui 2,5Ah significa que poderemos usar este equipamento interruptamente por 12 horas e meia! Acho que agora a brincadeira não corre o risco de acabar por falta de baterias, hehehe.

Obs1.: Usei o diodo 1N4002 porque tinha aqui, mas é possível usar qualquer um entre 1N4001 e 1N4007 ou mesmo um 1N5404.
Obs2.: Caso siga as instruções propostas neste tópico saiba que a responsabilidade da adaptação é sua.

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Sistema de amortecimento: Parte 2

23 de abril de 2010

Para se projetar um amortecedor começamos com alguns cálculos de Física e escolhemos o “K” de nossa mola, seu comprimento e por ai vai.
Porém, e se eu fosse atrás das molas e encontra-se algo pronto?
Bem, sem problemas! Dá para resolver por trigonometria (até certo ponto) aproximando ou afastando o braço onde o amortecedor sustenta o chassi, maior o braço maior a força, etc... e foi isso que fiz!

Consegui algumas molas de um grande sistema elétrico. Elas pressionavam fusíveis enormes e seriam jogadas fora. Caíram como uma luva para este projeto.
Com as molas, me dediquei a projetar o amortecedor.
Ora! Já que ia fazer, porque não fazer completo.
Só a mola não é legal, como ela devolve a energia recebida, um "baque" forte faria o carro pular como um doido! E também perderia dirigibilidade e tração.
Assim, um amortecedor a óleo ajuda a “gastar” a energia recebida pela mola convertendo isso em calor através do atrito viscoso do óleo passando pelas ranhuras (ou furos) do embolo.
Entretanto, devido a falta de tempo para desenvolver o sistema completo nos mínimos detalhes, fiz um simplificado, apenas para fechar esta parte do projeto e liberar o restante. Pretendo mais para frente retomar o desenvolvimento desta peça.
Optei por usar uma mola maior atrás e uma menor na frente que é mais leve, assim os amortecedores ficaram com dimensões diferentes. O que não chega a ser um problema. Ficou até Legal!
Com o projeto dos amortecedores rascunhados é hora de colocar tudo isso no modelo e acertar as suas fixações.
Gostei muito do resultado final, pena que terei mais trabalho com a usinagem destas peças, mas devagar vai saindo. Foi muito bom ter fechado as medidas dos amortecedores, pois eles estavam segurando o projeto há muito tempo. Como não resolvia os amortecedores não podia acabar o chassi.
Agora é possível rever todo o projeto e pegar os detalhes mais complexos e arrumá-los, como é o caso do sistema de troca de marchas que falta ser terminado, entre outras coisas.
Até a próxima!

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Sistema de amortecimento: Parte 1

21 de abril de 2010

Chassi pronto, agora é só colocar os amortecedores e pronto! Certo?
Antes fosse assim, na verdade o sistema de amortecedores teve que correr em paralelo com o chassi para que casa-se perfeitamente. Porém, qual amortecedor usar, ou melhor, existe da forma que quero? Muito possivelmente não!

Comecei como a maioria. Olhei para os amortecedores de outros carrinhos de controle remoto, mas todos estes amortecedores de 1/8 ou 1/10 de escala são muito macios e pequenos, pelas minhas contas eu teria que colocar uns 5 por roda e mesmo assim não sei se ficaria legal, pois o curso deles é curto. Encontrei alguns amortecedores de um Buggy 1/5 de escala que era em sua maioria de plástico, o que fez com que os amortecedores fossem fracos também (para o meu uso, claro!), embora o curso fosse bom. Deste eu teria que colocar no mínimo 2 por roda. Mas como o par destes amortecedores especiais era uma facada, desisti. Comprar 4 pares saia fora do meu orçamento, e eu corria o risco de ser pouco e ainda ter que compra mais 2 pares (3 por roda). Não! Não compensa!

Então começou o desafio de adaptar algo existente para esta função, comecei com os amortecedores de “Porta Malas”, aqueles amortecedores a gás. Porém, não estava fácil adaptar, primeiro porque eles são enormes, até mesmo para este carrinho que já é grande. Outro fator é que como funcionam a gás, trabalham pressurizados e por este mesmo motivo são bem duros (falo de um novo, não um velho e gasto cujo gás já escapou metade). Tentei usar os conceitos de alavanca para posicioná-los bem próximos das dobras e assim aproveitar esta rigidez. Mesmo assim estava complicado colocar dentro do carrinho, eles tem uma haste muito longa e ficam enormes. Cheguei a encontrar outro modelo menor, mas era mais duro ainda, e como era especial de um único modelo de carro, ele era caro, assim, abandonei os amortecedores de “Porta malas”.

Passei para os amortecedores de Bicicletas, estes sim eram muito bacanas, embora 10 vezes mais duros. Tudo bem, aproveito só o amortecedor a óleo que fica no centro da mola.
O que??? Amortecedor a óleo?
– É ! Aquele cilindro no centro!
– Não é um amortecedor a óleo?
Hahahaha, Doce ilusão! Isso não existe nestes amortecedores Xing-Ling de R$16,00 do Mercado livre ou da lojinha de bike da esquina, o máximo  que você vai encontrar é um eixo de alumínio correndo em uma Bucha de Polipropileno (que é barato). E isso só serve de guia para a mola de aço. Logo, é uma grande furada (barato mas inútil)!
Claro que existem amortecedores com óleo, nitrogênio pressurizado, borracha de PU e plutônio, mas são muito caros(pois são bons), fora que continuariam sendo muito duros.

Assim encarei a dura realidade de ter de fabricar meus próprios amortecedores.

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Arrumando a Casa.

20 de abril de 2010

Hoje resolvi dar uma boa arrumada em alguns pontos que haviam passado batido durante a construção do Blog. Primeiramente comecei a adicionar mais alguns Tags aos Posts para facilitar a busca, assim a lista de Tags deve ter aumentado sensivelmente.
Também criei uma nova Aba com links diretamente para os projetos postados, pulando posts que não se referem ao trabalho em questão. Espero que isso ajude quando a quantidade de material do site aumentar, impedindo que fique muito zoniado.
Por hoje é só pessoal!

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Partida elétrica para a motosserra

16 de abril de 2010

Ficar pulando como um macaco e puxando uma cordinha para dar partida na moto-serra é coisa do passado. Depois de sofrer muito com este tipo de motor em meados de 2005 e 2006 resolvi desenvolver um sistema de partida elétrica para ele. Este sistema foi adaptado para um Robô de 54,4Kg e funcionou muito bem.
Tudo começou com a escolha do motor elétrico, ele deveria ser capaz de girar o eixo do motor 2T a aproximadamente 2000 RPM para que o motor "pega-se". Também deveria ter torque suficiente para vencer a etapa de compressão, que é a mais pesada do ciclo.
Depois de todos os parâmetros levantados, passamos para o projeto do mancal do motor elétrico e da polia de partida.

A polia possui um sistema de garras que ao ser acionada segura o volante do motor e o gira, assim que o motor pegar, o próprio motor força as garras a se recolher e o sistema desacopla.
Claro que o motor elétrico não desliga sozinho! É como a chave de um carro, quando pegar você tem que largar, aqui é o mesmo sistema mas a chave está no controle remoto.

Achei que como a polia iria trabalhar poucos segundos, não necessitava de um rolamento ou coisa parecida, só um pouco de graxa. Doce ilusão! Na primeira partida o pino dilatou e agarrou a polia de forma quase permanente. Deu muito trabalho tirá-la.
Assim resolvi colocar uma bucha de bronze. Refiz o teste e funcionou perfeito. Um pequeno detalhe que fez toda a diferença.
O sistema será adaptado como na foto acima, o motor de partida ficará onde antes era o tanque de gasolina da moto-serra que foi serrado fora. Desta forma é só ligar a parte elétrica do carrinho, dar um toque na chave de partida e sair correndo. Isso também é muito útil caso o motor morra de repente, ou se por algum erro o piloto deixar o motor morrer por falta de aceleração.

A parte elétrica deste sistema é relativamente simples, vamos usar uma chave elétrica acionada por rádio que acionará um relé que partirá o motor. Ao retirar o sinal da chave ela abre e desliga o relé.
Embora a Chave suporte a tensão do motor que é de 24V, ela não suportaria a corrente de partida e nem mesmo a de funcionamento do motor. Por este motivo teremos que usar um relé automotivo  para acionar o motor e suportar o pico de corrente da partida. Este relé ficará ligado a uma bateria maior, especial para a partida, e será acionado pela chave eletrônica que por sua vez obedece os comandos do rádio.
Eu particularmente gostei muito deste sistema, especialmente se o modelo morre quando está muito longe de você. Ficou muito prático.

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Vedações de óleo

14 de abril de 2010

Depois de falar sobre como o óleo chegaria a todas as peças da caixa de marchas, chegamos ao problema inverso. Onde ele não pode ir!
Todos os furos da caixa são pontos de vazamento de óleo e devem ser vedados. O maior problema é quando passamos um eixo pela carcaça, nestes casos é necessário um método de vedação mais eficiente.
Vou dar como exemplo os dois mancais do eixo principal.
Este é o mancal que suporta a entrada de óleo no eixo da CG 125, como falado na postagem anterior, por este mancal será inserido o óleo que irá lubrificar o rolamento e também entrar no furo do eixo. Este mancal possui um canal ao seu redor onde será inserido um cordão de borracha que realizará a vedação. Estes cordões são comprados por metro, e você corta e emenda de acordo com o item a ser vedado.
 Este é o mancal que suporta a ponta do eixo da CG 125 que recebe a transmissão da moto-serra. Como o mancal anterior ele possui um canal para alojar a vedação com a parede, mas como neste caso o eixo passa para fora do mancal existe um Oring de borracha que faz o papel de elemento de vedação, ele também fica alojado em um canal e não tem emenda, assim pode suportar o giro do eixo sem se romper.
Neste caso do eixo passante seria mais recomendado usar um retentor. Mas resolvi simplificar e optei pelo Oring mesmo.
Afinal este não é um componente crítico, e o Oring deve suportar por um bom tempo.

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Sistema de Lubrificação

13 de abril de 2010

O maior inimigo das máquinas é o atrito, ele gera desgastes e aquecimentos que podem chegar a fundir metais. Normalmente a maioria dos projetos de automodelos requer apenas um pouco de graxa e está tudo certo. Porém, estamos lidando com um motor de alta rotação, onde as graxas deixam de ser a melhor opção, pois seriam arremessadas das engrenagens deixando o sistema “seco” em pouco tempo.
Optar também por um sistema de marchas exige uma lubrificação mais atenciosa, que vou discutir mais a frente.
Assim, não podemos simplesmente encher a caixa de marcha de óleo até a tampa e fechar, pois isso geraria uma enorme perde de carga por “atrito viscoso”. O óleo também pode ser o vilão deste sistema!!
Assim, qual a medida?
Inicialmente vamos manter um nível de óleo mínimo dentro da caixa de engrenagens, este óleo será arrastado pelas engrenagens maiores e será espalhado nas menores por "transferência direta" ou seja, contato. As engrenagens que giram mais rápido farão com que o óleo espirre pela caixa, criando um segundo tipo de lubrificação, a “lubrificação por Salpico”.
Fora isso, temos uma parte do sistema que não é atendida por nenhuma destas formas de lubrificação, são as engrenagens que estão girando livres no eixo de marchas.
Elas giram rápido e não tem rolamentos nem buchas, assim o óleo dificilmente chega a sua base. Para resolver isso foi criado outro tipo de lubrificação, a "lubrificação forçada"!
Veja como o eixo é furado. Pelo seu interior é injetado óleo com pressão, este óleo sai pelos furos radiais que ficam embaixo das engrenagens. Desta forma o óleo é injetado por baixo criando um “filme de óleo” que recobre o metal e impede o atrito direto com a peça.
Mas como injetar o óleo no eixo?
Agora tivemos muita sorte de ter uma Moto-serra. Todas as moto-serras possuem uma bomba de óleo para a corrente, este óleo lubrifica a serra enquanto ela corta a madeira impedindo que trave. Como a bomba tem uma regulagem de vazão, será possível dar um ajuste melhor ao sistema durante os testes ( possivelmente ficará no máximo).
Quem toca a bomba é o próprio motor a gasolina, ele possui uma engrenagem no seu disco de embreagem que move diretamente a bomba. Assim, enquanto o motor estiver ligado e a embreagem girando, a bomba vai girar e fornecer óleo. Se o motor entrar em ponto morto e a embreagem abrir, o eixo para e a bomba também. Simples e funcional!
O que vou fazer é colocar um filtro dentro da caixa de marchas por onde o óleo será sugado, ele será transmitido até a bomba e de lá para um mancal lacrado que vai forçar o óleo a passar pelo eixo e de lá lubrificar o sistema todo, voltando para a caixa.
Parece muito absurdo um modelo deste ter sistema de lubrificação forçado, mas sem isso o sistema vai  esquentar muito e estragar em pouco tempo, neste caso acaba sendo uma necessidade.
Além de garantir uma vida extremamente longa as engrenagens e eixos.
E é esta a idéia.

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Chassi Completo

11 de abril de 2010

Depois de todas as partes prontas é hora de juntar. Para isso liguei todo o Chassi por uma malha de tubos de aço, estas vigas ligam todas as partes e são soldadas a elas. Tudo foi feito para que ficasse bem compacto e o modelo não terminasse muito grande e pesado, assim aperfeiçoei o máximo. O resultado vocês podem ver agora:
Medidas do protótipo:
  • Comprimento: 745 mm
  • Altura do chão: 86 mm
  • Distância entre Rodas: 407 mm
  • Altura topo: 290 mm
As medidas vêm comprovar o que eu queria; um carro com Baixo CG, porém Longe do Chão e comprimento menor que 1 metro (0,745m está ótimo!).
Claro que falta muito a fazer, mas posso dizer que estou muito feliz com o resultado até agora.
Segue mais uma foto para alegria geral. Abraço!

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Fechando Chassi Frontal e Traseiro

9 de abril de 2010

Toda a estrutura deste projeto está baseada no uso de chapas de aço de 1/8” de espessura. Elas foram desenhadas para que sejam encaixadas umas as outras formando um chassi simples de montar e com poucos problemas de alinhamento. Depois de encaixadas, as chapas serão soldadas formando uma estrutura final sólida.
Como estava trabalhando na caixa de marchas, comecei a fechar o chassi por ela.
Foi só terminar algo que já estava começado. Terminei os braços das rodas e o mancal de sustentação do eixo da roda. Os braços foram feitos em tubos para facilitar a fabricação e compra do material.
O sistema frontal, embora mais simples, teve que ser feito do zero. Sendo constituído de uma Caixa metálica onde se fixa a torre dos amortecedores e ao fundo o banco de servos que irá “Dirigir” o modelo.
Os Braços também foram feitos em tubos de aço da mesma forma que o traseiro, aproveitando o mesmo material.
Agora vem a parte chata, as uniões móveis das rodas da frente, que devem virar e também se mover para cima e para baixo com o sistema de amortecimento. Estas deram um bom trabalho, ainda mais porque eu tinha deixado a possibilidade de ainda tentar uma tração 4x4 (não desisto, hehehe).
Ainda faltam algumas partes como as guias de direção, mas vou deixo isso pra depois. Afinal existem outras peças mais importantes a serem feitas antes delas.

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Transmissão Moto-serra

8 de abril de 2010

A ligação da Moto-serra com a caixa de engrenagens se dava por uma correia, como se pode ver nas primeiras postagens. Mas refleti muito sobre isso e vi que não estava legal.
Embora eu tivesse as polias, eu teria que ficar regulando e esticando a correia, o que sempre é chato, pois nunca as correias padrão se encaixam perfeitamente no seu sistema. Outro complicador é que ao esticar a correia o motor torce. Isso porque ele fica sobre coxins de borracha (amortecedores) e como os coxins são deformáveis, eles ajudavam a deixar a correia frouxa.
Agora junte a isso um carrinho que vai cair na terra e lama, a correia não iria trabalhar bem suja e molhada.
Vamos voltar agora as Motos de trilha, aos Quadriciclos, todos têm transmissão por corrente, que mesmo contaminada com terra e barro não dará nenhum problema.
Este fator começou a pesar muito na minha cabeça. Somado a praticidade de se emendar os elos de corrente e ter a corrente do tamanho que você quer. Assim, depois de conferir alguns catálogos e bibliotecas sobre o assunto resolvi migrar para uma transmissão por corrente.
Escolhi usar o padrão ASA-35.
O pinhão possui 14 dentes, pois é um limitante do motor. Menos que isso o sistema ficaria com um cubo muito estreito para a usinagem do encaixe do eixo do motor.
A engrenagem de corrente movida possui 24 dentes, não é maior, pois isso iria atrapalhar o sistema de amortecimento das rodas de traz e também poderia chegar próximo do chão.
Comprei todas as peças no site da Telmac:
  •  Engrenagem de corrente 24 dentes ASA-35
  •  Engrenagem de corrente 14 dentes ASA-35
  •  2 Emendas de corrente ASA-35
  •  1 Metro de corrente ASA-35
Não era preciso ter duas emendas, uma já é suficiente. Mas vai que quebra, melhor prevenir.
Grande abraço

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Nova Caixa de Marchas

6 de abril de 2010

Finalmente posso dizer que tenho um projeto fabricável e funcional. Fechei a nova caixa de marchas e junto já está a transmissão para o eixo das rodas. Desta forma não foi preciso transmitir o movimento da caixa para as rodas por corrente, o que iria gerar 2 projetos de caixa de engrenagens separados e só viria a complicar minha vida. Da forma como ficou está tudo em um monobloco.
Por fora ficou o sistema de freio (que ainda demanda alguma fixação) e as haste que irão segurar os garfos do sistema de amortecimento das rodas de trás. O estranho triângulo invertido é para a fixação dos amortecedores, mas quando chegar sua hora explico melhor.
O engraçado é que agora a é a frente, hehhehe
Sério!
Como a transmissão para as rodas agora é por engrenagem, isso reverte a direção do giro, assim a linha que tiver a engrenagem a mais agora é a marcha avante. Aproveitando deste fato criei uma dupla redução, aproveitando o eixo extra que já seria criado.
  1. - Eixo motriz
  2. - Comutador de marchas
  3. - Sistema de freio
  4. - Engrenagem reversora
  5. - Linha Avante
  6. - Linha Ré
  7. - Transmissão eixo das rodas
Para melhor ilustrar anexei acima uma legenda.
Grande abraço.

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Trabalhando com Engrenagens Fixas

4 de abril de 2010

Passei um bom tempo tentando acertar a caixa de redução de forma a melhor atender o projeto. Porém, quando as peças já estão fixas, sem possibilidade de mudança, complica um pouco. O fato de o eixo ser um pouco longo atrapalhou também uma parte. Depois de várias tentativas desisti de tentar contornar, não tinha como, não daria para colocar tração 4x4 com este sistema sem perder estabilidade.
O ideal é que o Motor ficasse colado no chassi para manter o CG baixo. Mas agora, para que o cardan passa-se de um lado a outro o motor deveria subir muito. Fora que complicava o controle das rodas pelos servos que estavam na frente.
Implementar o sistema 4x4 agora, com estas peças, daria tamanho trabalho que não valia à pena. Assim, aceitei a hipótese de ter um Buggy 4x2.
Este é a configuração que melhor encontrei para o projeto:
Com a idéia já rascunhada na mesa, fui calcular a distância entre cada engrenagem para que pudesse desenhar as furações da caixa de redução, assim as engrenagens irão encaixar sem problema.
Depois das bases feitas, passei para o desenho de mancais e o sistema de freio que agora não ficará mais no eixo da roda e sim na própria caixa de marchas.

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Sobre a Oficina

A Oficina foi especialmente criada para servir como canal de divulgação e incentivo a projetos "DIY". (Faça você mesmo!)
Aqui será registrado o andar de alguns trabalhos meus, espero que sejam úteis e possam instigar outras pessoas a também iniciar seus próprios projetos. Entretanto, ocasionalmente pode aparecer alguma coisa estranha aqui, fora do tema. Um devaneio ocasional...
Enfim... Nada mais normal

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